Fala meus princesos! O Mundo 11 está ai e promete ser um arco cheio de ação e drama, além de nos apresentar novos rostos importantes para a trama e terminar o que começou no Mundo 10. Será que teremos uma conclusão dos eventos que ficaram em aberto no arco passado ou uma nova fase está por vir?
Lembrando sempre que esta é uma interpretação livre dos fatos, podendo ou não ser confirmadas com a chegada oficial do arco em nosso servidor.
O primeiro ato já começa da melhor forma possível: Após os eventos que fizeram a Grand Chase ajudar Veigas à recuperar o controle do Portal Terr, o Soberano dá um sermão em seus subordinados e diz que irá poupá-los se jurarem lealdade e entregarem suas vidas a ele. Ao fim do discurso motivacional, os heróis se retiram do lugar para irem atrás de Kyle (Que havia desaparecido ao fim dos eventos do Mundo 10), pois de acordo com o próprio destruidor: Ele não precisa da ajuda de humanos e moderados caso Heitaros pense em voltar ao território.
Enquanto isto, Nellia e o Deus Demônio finalmente se encontram para falar de negócios. A Soberana diz que ainda deseja estar ao lado do Extremista em seus objetivos, mas não como uma simples subordinada e sim como alguém igual. Heitaros aceita a proposta com a condição de que não envolva mais os Abaddons em seus planos, já que por culpa deles (Principalmente Lapis) e Nellia, o controle do Portal Terr havia voltado para as mãos de Veigas.
Cindy e Lire estão ainda procurando Kyle, mas não encontram seu amigo naquela região. A elfa tenta confortar a maga e ela diz que está bem com isto, pois já sabia que não seria fácil encontrar o amigo desaparecido. Ela salienta que a negociação com o Mundo dos Espíritos deveria ser continuada, mas Lire responde que há tempos não recebe um retorno de Tia sobre este assunto. Eis que por uma casualidade do destino, um mensageiro do vento aparece diante das duas informando que não haveria mais negociação.
A voz familiar transmitida pelo espírito era de Tia, informando à Lire que nunca tiveram uma conversa sobre o assunto e para todos os efeitos, a partir daquele instante o Mundo dos Espíritos deveria ser considerado um inimigo.
O mensageiro então desaparece deixando ambas sem entender o que estava acontecendo. Novamente surge Calisto escoltada por duas unidades Celestiais questionando o que estavam fazendo ainda no Mundo dos Demônios. Cindy então pergunta se o anjo retornou para procurar por Kyle, e é respondida que haviam outros assuntos mais importantes a serem tratados, sendo que na realidade o Anjo da Coragem queria conversar com o líder dos Moderados.
Voltando a contenda no território Terr, o exército de Veigas passa um aperto ao lidar com uma invasão do exército de dragões espirituais. O Destruidor indignado vai tirar isso a limpo e descobre que Dio estava conversando com Calisto, acreditando que de alguma forma ele estivesse em conluio com os celestiais durante esta invasão. O anjo explica que é justamente por isto que estaria ali já que aparentemente o Mundo Espiritual estava aliado com Heitaros.
Dio novamente questiona o interesse do Mundo Celestial nessa desavença, acreditando que seja só uma desculpa para outra intervenção dos celestiais no Mundo dos Demônios, já que Tekarion mesmo estaria ali intervindo em seu mundo há bastante tempo e nunca chamou a atenção do Plano Celestial. Calisto explica que são circunstâncias diferentes, estando ali para impedir que agissem de forma imprudente diante desta situação.
Assim que Veigas começaria a caçar anjos antes dos dragões, Lire interfere na discussão dizendo que precisavam pensar melhor na situação pois acredita que nem todo o Mundo dos Espíritos está suportando Heitaros durante a guerra. Calisto até cogita a possibilidade levando em conta a índole de Gaiaron, o atual Rei dos Espíritos, porém o Plano Espiritual não estaria evidenciando nada do oposto.
Elesis então lembra que Tia disse para considerar o Mundo dos Espíritos como inimigos, Lire argumenta que mesmo que a Lorde Espiritual tenha dito isto, não significava exatamente que o Mundo dos Espíritos era realmente um inimigo.
Apple é chamado ao Mundo dos Demônios para saberem se é possível transportá-los ao Mundo dos Espíritos. O comerciante diz que não poderia ajudá-los desta vez (Ainda mais diante de um Celestial). Elesis então sugere que usem o Purgatório como método de entrada para o Mundo dos Espíritos (Já que o mesmo é a fronteira entre ambas as dimensões), acreditando que foi como o exército de dragões espirituais chegou até aqui.
Apesar de bastante apreensivo em voltar lá, Sieghart acaba concordando em participar da empreitada. Elesis então divide a Grand Chase em dois grupos para esta missão, sendo que o primeiro grupo (Sieghart e Lime) que já conheciam o lugar e iriam guardar a entrada do Purgatório enquanto os demais iriam ao Plano Espiritual.
Apple alerta novamente sobre o risco de ir até o Mundo dos Espíritos, Cindy diz que se não fossem investigar, algo irreversível poderia acontecer entre este e o Mundo dos Demônios. Apple - mesmo não podendo ajuda-los a atravessar a fronteira - entrega um presente de Ernas aos heróis, e assim eles trajam seus visuais 6 estrelas.
Enquanto isto, no Território do Fogo, Tia está tentando lidar com Sukero, um espírito de fogo que havia feito outros espíritos de refém a fim de deter a Lorde Espiritual e se tornar o próximo soberano do lugar. O vilão é então alertado por um de seus subordinados sobre a invasão pelo Purgatório até o Mundo dos Espíritos (~~nem preciso dizer de quem). Tia aproveita a deixa para fugir e Sukero resolve ir atrás dos invasores para saber o que está acontecendo.
A Grand Chase finalmente chega ao Mundo dos Espíritos, Elesis acaba não percebendo a diferença entre este e o Purgatório devido as poucas mudanças do ambiente, mas Ryan e Arme comentam que podem sentir uma singela diferença espiritual no lugar. Lire diz que isto possa estar ocorrendo por conta do contato do Mundo dos Demônios com o Espiritual naquela região.
Lass e Ryan percebem outras formações geológicas bem distintas ao fundo, indicando que realmente estariam no Mundo dos Espíritos. Ronan pergunta onde deveriam ir, e Lire diz que devem localizar Tia o quanto antes para descobrir o motivo da mensagem que recebeu. Elesis aponta que antes devem liberar os prisioneiros daquele lugar, e Sukero manda mais subordinados lidarem com os intrusos no território.
Ryan percebe que tirando os soldados dracônicos, os demais espíritos parecem estar descoordenados. Lire sugere que a razão disto é por conta da escassez de recursos. Arme comenta que já tinha ouvido falar de tal fato, mas não sabia que a coisa era tão grave assim. Elesis fica indignada com esta situação e ainda sim espíritos estarem cooperado com Heitaros, eis que Lass acredita que justamente por este motivo, os espíritos possam estar aliados ao Deus Demônio.
Ao chegarem mais a fundo, eles enfrentam Flamemaw, uma criatura similar a um cavalo de fogo que segundo Sukero irá poupá-lo de muitos problemas. Ele então aproveita que os heróis encontraram seu bichinho para que possa partir atrás de Tia junto de seu exército. Após o monstro ser derrotado, Arme comenta o quão perigoso era e é corrigida por Ragna que surge dizendo não se tratar de um monstro, e sim uma pobre criança que está confusa por causa da fome.
Lire reconhece na hora que Ragna se trata de um dragão por conta de sua energia. Ela se espanta com a afinidade da elfa e principalmente com o fato dela estar com o Arco de Innadril em mãos. Os heróis questionam quem ela era e se teria alguma autoridade no local. Ao saberem que ela é também uma Lorde dos Espíritos, Elesis pergunta se ela seria uma sucessora do Rei dos Espíritos como Tia. Ragna não gosta da comparação, mas fica curiosa que os heróis conheçam Tia e principalmente acha graça que ela tenha recorrido a humanos mesmo em uma situação tão desoladora, aceitando guiá-los até onde ela está.
A Cavaleira Vermelha pede para que Ragna use sua autoridade para cessar os ataques dos espíritos, entretanto ela explica que seria inútil, pois mesmo que parassem os espíritos acatariam novamente ao pedido de Heitaros. Lire questiona o porque dos espíritos estarem o auxiliando, a Lorde Espiritual explica que eles emprestam sua força a quem os necessita, assim como o próprio Mundo Material que utiliza recursos do Mundo dos Espíritos.
Arme fica inconformada com a comparação, dizendo que eram situações diferentes. Ragna diz que até a maga utiliza do poder dos espíritos para usar sua magia (~~A deixando mais p da vida). Ronan então pergunta se a Lorde Espiritual também acabaria indo para o lado de Heitaros se fosse o caso, e é respondido que os Espíritos tem suas preferências, mas que no fim acatariam ordens de seus superiores.
Ragna então comenta o caso de Tekarion e como isso partiu de seu legado. Elesis e Arme ficam surpresas que a Lorde Espiritual conheça o falecido carcereiro do Purgatório (~~Seria surpresa se não conhecesse). Ela então explica que no Mundo dos Espíritos, Tekarion ficou conhecido como "Aquele que destruiu o equilíbrio ao monopolizar o Trono de Fogo e Gelo", sendo de acordo com ela o pior Lorde dos Espíritos que já existiu e como foi alguém estúpido por ter sido morto fora do Mundo Espiritual. Já que se tivesse retornado a sua Terra Natal, ele teria sucedido formalmente o Rei dos Espíritos (~~Deixando com certeza Tia ainda mais fulera da vida).
Elesis pergunta porque falar tanto assim dos mortos e se por um acaso Tekarion havia voltado a vida. A Lorde Espiritual responde que espíritos daquele plano não tem a chance de reencarnar quando são destruídos, mas que mesmo que o antigo Lorde Espiritual tenha sido morto, sua influência não desapareceu. Principalmente agora que Gaiaron não está mais vistoriando a situação atual do Mundo dos Espíritos.
Quando Elesis pergunta de Gaiaron, Ragna corta o assunto e relembra que naquele momento o importante era ir atrás de Tia, dizendo que as perguntas seriam respondidas ao encontrá-la. Indo mais adiante, Ryan e Arme percebem que está ficando mais quente a medida que avançam. A Lorde Espiritual diz que isto é normal devido a estarem mais próximos do Trono do Fogo, o que surpreende Ronan por não estarem saindo daquele território, mas sim indo mais a fundo. Ragna acha graça por todo este tempo eles estarem procurando por Tia sem saberem exatamente onde ela poderia estar.
A Grand Chase finalmente encontra Tia e Sukero, o espírito questiona como eles ainda estão vivos (~~É a GC meu querido, apanham, apanham mas sempre encontram o que querem). Tia então pergunta porque eles ignoraram o seu aviso e Lire responde que precisavam saber o que estava acontecendo para a negociação com o Mundo dos Espíritos ter sido cancelada.
Sukero resolve lidar ele mesmo com a situação, absorvendo o espírito que mantinha de refém para enfim se tornar um dragão completo. Tia inconformada se une a Grand Chase para enfrentá-lo (~~E como esperado, dão aquela sova de praxe no bicho). O encontro das duas sucessoras do Rei dos Espíritos acontece (~~Tia e Ragna, Ragna e Tia, ja shippei -n), Ragna se surpreende que mesmo com todo este poder acumulado, Sukero foi sumariamente derrotado (~~Daquele jeito esnobe como todo dragão de costume). A Lorde do Gelo pergunta o que ela estaria fazendo aqui, sendo respondida que não é estranho a Lorde do Fogo estar em seu próprio território e que deveria agradecê-la por guiar seus amigos até onde estava.
Tia naquele bom humor de sempre, diz que o assunto que a Lorde do Fogo veio tratar ficou por baixo dos panos assim que Gaiaron foi derrotado. Ragna diz que era para ela logo encarar o fato de que o antigo Rei dos Espíritos morreu em batalha e que deveriam logo decidir o seu sucessor, antes que um espírito de baixo nível comandado por um demônio ascendesse ao trono.
Eis que Ragna finalmente revela suas intenções, dizendo a Tia que deveriam logo assumir o Trono de Fogo como um segundo Tekarion (~~Com ela na iniciativa, é claro). Elesis pergunta se ela não era contra a vontade do antigo Lorde Espiritual, sendo respondida que sim, mas que não contra a forma que ele assumiu o poder. E mesmo que Gaiaron fosse contra, ele não poderia opinar por não existir mais.
Tia fica furiosa e pergunta se ela achava mesmo que concordaria com isto. A Lorde do Fogo responde que não, mas sua contraparte não teria escolhas já que estava em seu território e em uma clara desvantagem. Lire tenta alertar Tia para se acalmar, mas a Lorde do Gelo imersa em fúria não irá desistir depois do desaforo de Ragna. Elesis finalmente aproveita a deixa para saber de quem se tratava este nome, e é respondida por Tia que ele foi o último Rei dos Espíritos que restou no Plano Espiritual antes de ser morto por um demônio (~~Adivinhem quem). Arme não acredita que os espíritos estão ajudando quem matou seu Rei, e Lass diz que isto não importava muito naquela situação pois um Rei morto não garantiria a sobrevivência de seu povo, não o espantando ter quem queira se aproveitar desta crise.
Ouvindo as palavras do Mestiço, Tia parece ter uma ideia para virar o jogo a seu favor. Eles então enfrentam Ragna na sala do Trono de Fogo onde a mesma diz novamente a sua contraparte para ambas se tornarem uma e ascenderem ao Trono. A Lorde de Gelo diz que não poderá fazer isto já que elas tem o mesmo direito de serem as sucessoras legítimas do Rei dos Espíritos e a própria desejava reinar sobre o território dos espíritos do fogo. Ragna desacredita nas palavras de Tia dizendo que é loucura por ela ser um espírito do gelo e é claro, a própria quer por isto a prova.
Após Ragna ser derrotada, Tia põe em prática seu plano e o poder do Trono ressoa com sua energia. A Lorde do Fogo acredita que Tia fracassou mas na verdade foi o oposto e com isto, destituindo seu direito como herdeira do Rei dos Espíritos do Fogo. A Lorde do Gelo então diz que faria o mesmo que Ragna e a comeria (~~No sentido literal gente, pelo amor de Deus!), a espantando do território. Arme fica surpresa que Tia estava falando sério (Lire até diz que foi uma atitude imprudente), mas Tia repete que nada foi tão imprudente quanto terem ignorado seu aviso.
A Elfa esclarece que precisavam agir para impedir que uma guerra contra o Mundo dos Demônios acontecesse. Tia e Elesis comentam que isto é inevitável, e que a situação agravaria sem um Rei dos Espíritos. Eis que a Lorde de Gelo lembra que ainda restava um sucessor, deixando os heróis confusos pois haviam entendido claramente que Gaiaron era o último Rei no Mundo dos Espíritos. Tia explica que com a ajuda do Arco de Lire, iriam despertar o Rei irresponsável, se tratando de Innadril, o regente das Tempestades.
O que temos até aqui?
O começo já é bem caloroso (~~Não resisti, precisava encaixar essa piada em algum momento!), nos mostrando com detalhes e já de supetão a real situação que foi nos apresentada nas prévias do Mundo 11 mês passado. Apesar de não haver grandes revelações como o Mundo 10 (Floresta do Terror) ou o Mundo 3 (Calnat), o arco já começa apresentando personagens de peso e nos envolvendo com a crise que está ocorrendo no Plano Espiritual e suas consequências para demais mundos, principalmente o Mundo dos Demônios.
Começamos falando aqui da nova Lorde dos Espíritos apresentada na trama: Ragna, que apesar de inicio ser bem mais simpática que Tia com a Grand Chase, ela foi bem ambiciosa neste ato ao tentar se unir a Tia para se tornar a nova Regente dos Espíritos e ser um segundo Tekarion. Como uma contraparte deve ser, sua personalidade atende ao total oposto da Tia sendo menos apática com seres de outros mundos, mas tão menos compadecida com a situação atual a ponto de não ligar para a morte do Rei dos Espíritos assim como Tia o fez.
E falando no nosso dragão de duas cabeças favorito, suas menções neste arco merecem atenção pela repercussão fora do Mundo Espiritual ser bem distinta de acordo com Ragna. A começar que o mesmo era bem mal falado por ter - segundo a própria Lorde - destruído o equilibro em seu mundo por assumir tanto o Reino de Fogo quanto o de Gelo. O que novamente nos concede outra possibilidade ao contrário da apresentada aqui no blog sobre sua real origem e como ele conseguiu se tornar Lorde de ambos os elementos.
Outro ponto é Ragna afirmar que se ele tivesse retornado ao Mundo dos Espíritos, seria reconhecido com o próximo sucessor do Rei dos Espíritos (O que explica o desgosto de Tia com a possibilidade nos laços dela com Dio). Mas por ter sido burro, acabou desperdiçando esta possibilidade (Apesar de não haver escolhas, já que o responsável pela fronteira entre os dois mundos do lado Demoníaco ter sido morto por Duel).
Um ponto importante sobre a trama em si é que - como dissemos anteriormente - a Grand Chase usa o Purgatório como ponto de entrada para o Plano Espiritual, mostrando que a desenvolvedora aproveitou-se de um aspecto pré-estabelecido para dar inicio a missão dos heróis neste lugar. Além de detalhar como funciona exatamente a divisa entre os dois planos e suas similaridades e diferenças, fazendo-nos conhecer a outra face de um mapa já visitado antes (~~O que particularmente amo e estava torcendo firmemente para acontecer!).
É claro, não podemos deixar de citar os heróis finalmente ascendendo ao visual 6 estrelas - mesmo que não tenha sido uma passagem de tempo esperada - antes de interagirem com o novo mapa. Mas também reflete algo que muitos não acreditavam acontecer que é a desenvolvedora canonizar os visuais dos personagens na trama principal (Deixando de ser algo puramente estético).
Tia neste arco mostra uma certa preocupação que os heróis tenham ignorado seu aviso, aventando a possibilidade de que ela possa evoluir emocionalmente e deixar sua arrogância de lado para mostrar uma certa empatia pelos seus aliados. Como mostrado na prévia, sua interação com a equipe de heróis pode passar de ser algo circunstancial para uma relação mais aberta e sincera (O que descobriremos se ocorre ou não no próximo capítulo).
- Capítulo 2:Colina da Tempestade