Lapis chegou ao jogo em 26/01 deste ano, mas foi integrada formalmente a história nos eventos do Mundo 10 (Floresta do Terror) já tendo destaque e enormes contribuições para a progressão do enredo deste arco e do jogo.
Desde uma desavença de proporções inimagináveis até a morte de personagens importantes, a Abaddon mostrou ser uma antagonista de peso que faz de tudo em busca da satisfação própria. E a seguir, mostraremos algumas de suas importantes contribuições para a história do joguinho!
Sem dúvida alguma, um dos momentos mais tristes relatados na história do joguinho é a morte de Werner durante a emboscada preparada para atrasar Duel durante a Guerra dos Ancestrais. Desta forma, o exército do antigo Deus Demônio seria massacrado e assim garantindo a vitória as forças aliadas.
A forma como a narrativa funciona durante os eventos do Mundo 5 (Burning Canyon) juntando ao próprio background do personagem tornaram o momento ainda mais melancólico. Não só pelo sacrifício do antigo líder dos moderados em reverter uma causa praticamente perdida, como ele mesmo estar disposto a arriscar a própria vida e a reputação em prol do seu objetivo.
E para apimentar as coisas, é revelado mais tarde - nos eventos do Mundo 10 (Floresta do Terror) - que nossa querida Abaddon poderia ter salvo a pele do moderado, mas não o fez simplesmente pelo fato de que se ele tivesse voltado com vida da luta contra Duel, teria se tornado o novo Deus Demônio. O que não deixou só Dio indignado e furioso com isto, mas também o próprio leitor ao saber que Werner ainda poderia estar vivo nos dias de hoje e reconhecido em todo o Mundo dos Demônios.
A relação de Werner com Lapis no sistema de laços mostra o momento que a Abaddon tenta ajudar o moderado, e só acatou o pedido do pai de Dio em não ajudá-lo devido as circunstâncias citadas anteriormente (~~Em outras palavras, mesmo se ele dissesse que queria ser ajudado, a cretina só não o faria para não deixar o Mundo dos Demônios tedioso).
Outra participação indiscutível da Flor do Caos na história - e que é um dos alicerces para acreditarmos na Teoria Adel/Jupiter - é o quanto ela alega que se não fosse por sua causa, a divindade dos anjos jamais teria retornado ao Mundo Celestial.
Este momento pode ser visto na relação de Europa com Lapis, quando a Abaddon pede com a maior amabilidade possível falar com o soberano dos anjos e recebe um sonoro "não" da Lança de Júpiter. E que mesmo que fosse ainda bem-vinda no Reino dos anjos, ela nunca passaria enquanto Europa estivesse por ali.
Europa também ressalta que apesar de Io ser descuidada, ela estava certa em desconfiar de Lapis desde o início, o que é também mencionado por Calisto nos eventos do Ato 36 (Portal de Terr). E mesmo a desenvolvedora não explicando exatamente o que seria esta razão da desconfiança da detetive Celestial, supõe-se que teria algo haver com o exato motivo das intenções de Lapis em querer servir o Mundo Celestial como mensageira.
Mais uma importante contribuição da nossa ArgaLapis (~~Piada tirada de um amigo meu,hue) para a história se encontra no capítulo 6 da afinidade do Veigas. Quando ela e o nosso arrancador de cabeças favorito comentam da profecia de heróis em Ernas que o impediriam de destruir seu mundo conforme a falsa ordem do Criador, sendo na verdade um plano de Heitaros para tirá-lo do Mundo dos Demônios.
Esta é uma das várias passagens da história que sofreram retcom (foram recontados) para se adaptar aos eventos da sequência oficial do jogo. Já que na versão antecessora, quem dá a falsa ordem ao soberano é a própria Cazeaje, e o mesmo é alertado dos 12 discípulos por Garuda, o peçonhento na última missão de Trivia (Continente tutorial do personagem).
Nesta conversa, Lapis tenta incentivar Veigas a ir para Ernas tirar essa história a limpo, já que de acordo com ela, nenhum demônio que se preze tem coragem de ir até esta dimensão devido a este boato. E que talvez Heitaros tenha perdido durante sua incursão por conta deste grupo de heróis. O destruidor, que só aceita desaforo do tipo no dia que chover groselha no Mundo dos Demônios, acaba mordendo a isca e parte para Ernas dando inicio aos eventos que mais tarde criariam a Torre da Extinção. Sem imaginar que a lábia da Abaddon mais tarde o faria ser aprisionado no Purgatório pelo braço direito de seu maior rival até então: Pino.
Saindo um pouco de eventos que desencadeiam os rumos da história, a Flor do Caos também foi essencial para que a desenvolvedora começasse a introduzir os Selos da Alma ao enredo principal. Sendo a primeira personagem a ter seu sistema aparecendo na história nos eventos finais do Mundo 10.
No Ato 36 (Portal Terr), Lapis inicia os preparativos para que seu plano e de Nellia ganhasse cor. Dando inicio a uma nova Guerra dos Ancestrais que faria uma nova facção ganhar notoriedade na balança de Poder que atualmente mantinha-se equilibrada graças ao empenho das três principais famílias demoníacas (Dio, Veigas e Heitaros).
Atraindo até mesmo os seres de Ernas nessa desavença, Lapis surge alertando a Calisto que chamasse reforços para lhe auxiliar a capturar Kyle e punir os responsáveis pela chacina de seus soldados. Entretanto, o anjo da Coragem desacata o pedido da Abaddon, a forçando a resolver isto com suas próprias mãos e assim despertando o primeiro Selo da Alma canônico no jogo.
Apesar de ser derrotada, Lapis só é mesmo parada quando Myst aparece e sela seus poderes. Já que o seu amigo Abaddon tinha deixado claro que não queria incômodos que envolvessem os celestiais no Mundo dos Demônios.
E falando no Soberano dos Segredos, nada mais justo que encerrar a lista de hoje falando de outra contribuição importante da personagem para o que viria a ser uma das maiores dúvidas que tínhamos até meados deste ano. Quando Lapis apresenta os heróis a Myst, o quarto soberano demoníaco que havia desaparecido após os eventos da Guerra dos Ancestrais e que assim como a Flor do Caos, também é um Abaddon.
O encontro surge no começo do Ato 35 (Labirinto subterrâneo de Myst), quando Dio e a Grand Chase encontram o soberano para negociar uma trégua entre sua facção e ele para impedir que Heitaros ou Veigas acabassem conquistando o Mundo dos Demônios.
Mesmo recebendo um não como resposta e mais tarde firmando uma parceria temporária com Veigas, tudo não passava de um plano da própria Lapis para atrair todas as principais facções demoníacas para a choupana do Soberano dos Segredos e assim trazer a Armada Celestial ao Mundo dos Demônios.
A Abaddon não só apresentou os heróis ao que viria a ser o quarto integrante dos que mais contribuíram ao lado de Heitaros durante a guerra, como também os guiou até sua residência já que o mesmo mantinha-se escondido para se dedicar exclusivamente aos seus hobbies. Pois de acordo com ele, não queria saber de incômodos já que fez o suficiente pela Guerra dos Ancestrais (E até hoje, ao contrário dos outros integrantes, não sabemos exatamente o que ele pode ter feito).