E aqui é sem molezinha pra hamster! Arco novo, nova saga, nova trama! Mundo 13 chegou já envolto de muitos mistérios e um desenrolar bastante atencioso tanto para o que vimos no GCPC quanto na própria sequência mobile!
Curiosos como eu? Então sem mais delongas, partiu para análise!
Lembrando sempre que esta é uma interpretação livre dos fatos, podendo ou não ser confirmadas com a chegada oficial do arco em nosso servidor.
O arco começa com a Grand Chase retornando para Vermécia após um grande estrondo. Entretanto, ao invés de chegarem ao reino de Canaban como Elesis desejava, acabam vindo para o Reino de Serdin. Apple (do Centro de Comércio Interdimensional) acredita que isto tenha ocorrido por conta do estreitamento das vias dimensionais – ou porque ele é uma anta mesmo ~~ - mas os heróis ficam aliviados de voltarem para o seu mundo e não acabarem indo para algum lugar pior (~~É claro que o linxamento do bichano chapéu de maçã não é deixado de lado).
A equipe é recepcionada por Gerard e Jason que não esperavam ver os heróis tão cedo. Elesis pergunta o porque do líder interino dos Cavaleiros Vermelhos estar em Serdin. Ambos explicam que enquanto a Grand Chase esteve fora, uma invasão de Voids (Vazios) tomou conta de Ernas.
Apple não acredita nesta história pois uma invasão em grande escala dos Voids seria impossível devido ao estreitamento das vias dimensionais (E que quase não conseguiram chegar a Vermécia por conta disto). Gerard afirma a história pois foram detectados vários sinais destes monstros por todo o mundo, e por isto Canaban e Serdin se uniram para investigar a anomalia.
Jin fica entristecido que mesmo derrotando Heitaros, estavam longe de terem finalmente a paz merecida. Elesis sugere que se unam à força tarefa para investigarem este ocorrido e assim, a Grand Chase se divide em grupos onde cada equipe investigaria uma parte de Ernas. Apple então sugere que a Torre da Extinção em Ernas tenha alguma relação com isto, já que o local é uma via de acesso entre as dimensões e permitiria a passagem dos Voids para este plano.
Edel diz que se este for o caso, a torre deveria ser destruída o quanto antes. Arme ressalta que para isto, uma grande equipe de magos deva ser necessária, porém os mesmos se oporiam fortemente devido ao poder imensurável do local. Por conta disto, ela ficaria em Serdin para tentar convencê-los. Elesis mesmo ainda não tendo certeza do que está ocorrendo, resolve também ficar em Vermécia para investigar, pedindo que os heróis entrem em contato caso ocorra algo fora do normal.
Pouco tempo depois, Mari se encontra distante da equipe conversando com alguém desconhecido. Edel aparece em seguida por ter ouvido duas pessoas conversando e a tecnomaga afirma que estava apenas falando consiga mesma (~~Aham…). A Calnatiana diz que pretende investigar Arquimidia e a espadachim do luar comenta que pensava em fazer o mesmo, por isso acompanharia a amiga em sua jornada.
Mari pergunta porque Edel não fica em Vermécia para se unir ao restante da força tarefa de investigação. É então respondida que Elesis já estaria no continente, portanto sua presença não seria necessária. Em seguida, Lime, Lin e Sieghart chegam sugerindo formarem uma equipe de investigação no continente das guerras eternas, já que o imortal estaria preocupado em mandar Mari sozinha para um lugar tão grande e que com mais pessoas juntas, poderiam cobrir uma maior área daquele local.
~A evangélica destrutiva, a bipolar farofeira, o demoniofobico que namora um demônio, a tecnomaga formada no Senai, a caolho imã de papagaios, e uma rata cinza. O que poderia dar errado? - By Airishu
Ao chegarem em Arquimidia, eles vão até Mjolnir (~~Thunder Hammer no original, mas por conveniência e costume chamaremos por enquanto de Mjolnir) requisitar a ajuda dos anões durante a investigação. Lime e Lin comentam o quão bem recepcionados estão sendo neste território tendo em vista que no passado, foram confundidos com espiões dos elfos negros durante a guerra entre as duas raças.
Após algum tempo conversando sobre o passado, o guia deles chega para conduzi-los pela capital dos anões. Entretanto, ele os alerta para não ficarem muito tempo parados pois poderiam ser confundidos com manifestantes que protestavam contra a anistia dos anões e elfos negros. Os heróis ficam preocupados com a situação que Mjolnir está passando, porém o guia explica que isto sempre acontece e que estaria sendo resolvido o quanto antes.
A cada dia que estão lá, os protestos ficam cada vez mais agressivos e fervorosos. Olhando de longe, Lin comenta o quão preocupante é a situação e como o Rei Aron (Sim, ele é mencionado!) deve estar estressado com isto. Lime diz que este é o peso que a coroa de um rei deve carregar, porém devido a situação de agora não acreditaria que os anões cooperem tão cedo.
A limãozinha então sugere que devam começar a investigação eles mesmos, porém Sieghart ressalta que na situação de agora, podem se envolver em um combate desnecessário e por isto deveriam esperar e relaxar por enquanto. A Paladina então pergunta onde Edel se encontra, e Lin responde que desde que chegaram, ela tem ido dormir cedo para ver como Mari está, já que estaria preocupada que a tecnomaga tenha sumido muito esses dias (E de acordo com o nosso imorrível favorito, qualquer coisa era só dar alguns brinquedinhos para a Mari desmontar que não precisariam se preocupar mais em deixar a porta do quarto dela aberta!).
Enquanto isto, Edel se depara com Amalthea. Ambas dialogam sobre algo que a espadachim está hesitando em fazer e por conta disto, a sombra de Jupiter assumiria a operação. A cavaleira do Luar pergunta o porque de Ganimedes ainda agir como um demônio, o arcanjo responde que não gosta disto, porém era necessário para que não fosse percebida e que assim evitaria da cavaleira sujar suas mãos.
Edel alerta à rata cinza que não toleraria qualquer coisa acontecendo à Mari, o arcanjo alerta que se é assim que deseja, será feito. A espadachim então corre para o quarto de sua amiga preocupada se algo aconteceu a mesma, mas aparentemente Mari estaria em sono profundo.
Foi o que pensou pelo menos...
Assim que Edel fecha a porta, a Calnatiana acorda desconfiada das boas intenções da espadachim nos últimos dias e volta a conversar com o estranho holograma. Ela pede que as coordenadas de onde a reação foi detectada sejam transmitidas e solicita a A.I que tome mais cuidado com a segurança, já que teme que alguma das conversas tenha sido vazada (Mesmo o holograma afirmando que a comunicação com o administrador é totalmente confidencial).
No dia seguinte, Edel, Sieghart e Lime estão conversando no mesmo local onde presenciaram a manifestação quando Lin chega preocupada que Mari não está com a cavaleira do Luar. Edel comenta assustada que viu Mari em seu quarto da última vez que passou por lá, porém a sacerdotisa afirma que fez o mesmo trajeto ainda pouco e não a viu onde deveria. Neste momento, os gritos de protestos dos anões contra a anistia aumenta. Sieghart teme o pior sobre o desaparecimento de Mari e que por conta disto, não quis deixa-la vir sozinha a Arquimidia. Edel então sugerem que deveriam procurar a tecnomaga.
O embate contra os anões começa, estes se negam a tentar ouvir os heróis pois ainda acreditam que sejam espiões dos elfos negros. Ao abrir passagem, eles se reencontram com Talin Poolguard, quem está liderando as manifestações contra a anistia entre anões e elfos negros, além de buscar vingança contra os responsáveis por tornar sua tão amada Mjolnir como é hoje.
Mesmo não se lembrando de quem o anão seja, os heróis o derrotam em seu tanque de guerra. Edel então se recorda da tenacidade do guerreiro e de seu veículo de batalha, mencionando que ele era o antigo general dos anões que comandava o posto de observação deste território (Uma clara referência a Base dos Anões no GCPC/Classic). Apesar do tanque destruído, Talin não se rende e tenta iniciar seu novo dispositivo de batalha. Porém não consegue pois o Cilindro de Energia está ausente.
O Goblin que o auxilia diz que o Engenheiro mágico responsável pelo cilindro informou que o aparato precisava de manutenção, perguntando se Talin não havia sido comunicado disso. Os heróis começam a desconfiar de quem pode se tratar devido as circunstâncias e o anão os culpa pelo desaparecimento de sua arma secreta.
Edel e Lin dizem que é inaceitável Talin perturbar a paz de uma cidade que ele jurou proteger, e que o entregariam para o Rei Aron. O anão diz que mesmo que seja entregue, isso não cessaria as manifestações (Lime até sugere que ele se renda pacificamente), continuando a luta árdua contra os protestantes.
A equipe então enfrenta as Sentinelas e as derrotam. Talin fica ainda mais frustrado com a persistência de nossos heróis e esbraveja como não precisaria fugir daquela forma se tivesse o cilindro de energia. Eis que Mari surge com o artefato em mãos, se revelando como o Engenheiro Mágico citado anteriormente, dizendo que adoraria conhecer quem desenvolveu originalmente o projeto do cilindro ou, pelo menos, ter acesso ao seu desenho técnico. Apesar de Talin se negar em compartilhar tal informação com quem roubou seu precioso artefato, ele oferece um acordo à tecnomaga em troca da peça que falta para seu novo invento funcionar. Mari aceita e em troca, Talin deveria contar à ela como montou o cilindro de energia.
O anão então explica que recebeu um dos componentes das mãos de criaturas similares a demônios (Usando como desculpa de que prefere mais eles do que os elfos negros) e que estes viviam nas proximidades as ruínas da antiga Calnat. Sieghart e os outros então finalmente chegam até onde Mari está, questionando o que tinha em sua cabeça para desaparecer sem dizer uma palavra. A Calnatiana então se desculpa e responde que estava curiosa para analisar o cilindro de energia usado por Talin, entretanto não obteve as respostas que queria sobre o artefato.
Contudo, Mari descobriu que o cilindro foi construído usando o núcleo de um Void. espantando Lin com o fato de realmente existirem Voids em Arquimidia. Talin percebe o quão incrível era seu invento e em posse dele, decide de uma vez usar seu trunfo contra os heróis para se tornar o novo soberano de Mjolnir.
Enquanto isto, Saxony Credil está conversando com nossa querida rata cinza sobre a ideia de entregar o núcleo de um Void, mesmo que esteja absorvendo muita energia da área. Amalthea diz que o dispositivo é delicado e que provavelmente o invento que o protege terá uma falha em sua durabilidade por ter sido projetado à mão por um “anão tosco” (~Pesado…), perguntando se o seu afiliado apenas assistiria a este abuso (~~E como costume de todo antagonista… Vai só continuar assistindo enquanto os ratos de laboratório fazem o serviço sujo).
Mari percebe a quantidade de energia que o núcleo está absorvendo, assustando Lin que questiona se a mesma entregou de volta o item apenas para este propósito. Após enfrentarem mais alguns anões, eles finalmente entram em embate contra Talin e seu novo invento, entretanto o braço mecânico para de funcionar após alguns minutos de batalha. Mari então explica que não teve tempo de parafusar todo o cilindro de energia. O anão revoltado acusa a tecnomaga de tê-lo enganado, porém nossa Calnatiana esclarece que não mentiu, só não especificou que o dispositivo estava apenas ‘provisoriamente montado’.
De repente, criaturas similares a demônios aparecem, dizendo a Talin que não estaria em posição de acusar alguém de ser enganado, pois o dispositivo deveria ter sido entregue de volta a Saxony. O anão tenta justificar que apenas estava o testando, mas qualquer imprevisto poderia concertar o cilindro (~~Não que segundo ele, o mesmo tenha quebrado). Os heróis tentam deter Talin, porém são impedidos. Sieghart pergunta quem eles são e se tem intenções diferentes dos demônios. Um dos sacerdotes diz que eles são descendentes da extinta civilização de Calnat. Mari até tenta questionar esta afirmação, porém é interrompida por estes sacerdotes que desaparecem em seguida.
O ato então termina com um dos sacerdotes informanddo à Saxony que o cilindro de energia está seguro, perguntando quais as suas intenções de confiar o artefato aos anões. Ele então responde que verão pessoalmente, mas agora deveria receber convidados indesejados. Resolvendo delegar a tarefa ao seu jovem irmão: O Executor.
O que temos até aqui?
A primeira fase do novo arco já começa de uma forma inteligente sem a necessidade de um grande “plottwist” ou mesmo um “brainstorm” como tivemos no Arco 10 (Floresta do Terror) ou no Mundo 3 (Calnat). Aqui o enredo usa a invasão dos Voids como um pretexto para separar a Grand Chase em grupos e investigar o ocorrido em Ernas, desta forma permitindo que os personagens-chave da história tenham seu destaque.
~~ E devo acrescentar que: Não me entregaram galinheiro de Jupiter, mas tão encaminhando o arco para o desenvolvimento que eu precisava e com destaque as minhas 4 mains do GCPC (Edel, Lin, Mari e Lime)!
Outro ponto muito positivo para o arco é que os Voids/Vazios aqui são desta vez a causa para o enredo começar, e não a consequência de alguma atitude ou mesmo ação decorrida na trama. O que dá a eles uma atenção digna diferente de arcos passados onde os mesmos foram abordados, principalmente o Mundo 9 (Pandemonium).
Uma curiosidade importante que o mobile afirma é que Lin, Edel e Lime estiveram presentes durante o arco de Arquimidia no GCPC, pois as mesmas ressaltam fatos passados que inicialmente não contamos com sua presença dentro do jogo nestes eventos. Dando aquele alivio de que as personagens estiveram sempre na equipe durante a caçada á Astaroth (Quando entraram, só Deus sabe…)
Aqui temos referências e menções nostálgicas como os acontecimentos durante as primeiras missões do continente, personagens que mesmo não aparecendo na trama são amplamente mencionados (Como o Rei Aron) e principalmente a cenografia que remete fidedignamente a capital dos anões.
Como de costume, Talin aqui é o alivio cômico do enredo, mas não deixa de ser uma peça fundamental para a trama, tanto por manter sua personalidade e convicções fieis desde o jogo antecessor como para o desenrolar dos eventos seguintes. Principalmente quanto ao seu envolvimento com os estranhos demônios que surgiram e as reais intenções de Amalthea por aqui.
E não deixando de comentar, o quanto as duas personagens da vez (Edel e Mari) tem suas próprias convicções e objetivos ao explorar o novo continente, porém sem deixar de cumprir com a proposta que as levaram até ali. Tornando ainda mais misterioso as reais intenções das duas e como isto pode conduzir os eventos até o fim do novo arco.
Pelo amor do Tesserato KOG! Vê se continua o desenvolvimento bonitinho e cheiroso dessa forma! Amanhã continuaremos nossa saga contando este arco com mais informações e novidades para vocês!
Confira:
- Parte 2: Ruínas de Calnat