Fala meus pastéis de nata! Mais um dia, mais um capitulo em nosso site da série contando a história do Mundo 14! E finalmente chegamos ao ato que dá nome ao arco assim como o local de desembarque da próxima empreitada da Grand Chase! Vamos conferir o que rola por aqui?
Lembrando sempre que esta é uma interpretação livre dos fatos, podendo ou não ser confirmadas com a chegada oficial do arco em nosso servidor.
- Elesis, Lire, Arme e Lass se reúnem com Mari, Lime, Lin, Sieghart e Sol para discutirem o que aconteceu no Trono das Deusas e de alguma forma irem atrás de Ganimedes que roubou o núcleo da instalação.
- Uma legião de reconhecimento dos celestiais chega no local para apreender os vazios que estão sendo usados como fonte de energia para manter a barreira de Ernas ativa.
- Kudan e Aiki, no comando da Eosphorus, acusam Mari de se corromper e entregar o planeta aos vazios, a detendo junto da Grand Chase e os levando para julgamento à bordo da Eosphorus.
- No decorrer do trajeto, os vazios apreendidos se liberta e tomam conta da nave, assumindo também o controle da Polaris Seeker e caminhando todos ao Reino dos Vazios.
- Child consegue assumir o controle da Polaris Seeker e assim ganha uma forma humanóide, redirecionando a nave ao seu trajeto original e utilizando os vazios apreendidos como nova fonte de energia para chegarem ao seu destino.
Após uma viagem turbulenta, a Eosphorus enfim aterrisa na cidade satélite acima do Mundo Celestial: O Satélte Heaven. Mari pergunta a Kudan o porquê de passarem por lá e é respondida que este seria o seu destino para que fossem julgados na Corte Celestial. Elesis questiona o motivo do celestial mentir sobre seu destino, Kudan inconformado responde que jamais permitiria que seres indignos maculem o local de descanso dos deuses e que apenas os poucos celestiais escolhidos teriam a honra de conhecer tal solo sagrado.
Contra muita vontade, Mari aceita ser levada até a corte, mas pede ao restante da Grand Chase que encontrem um meio de descerem aos céus. Child diz que é um método ineficiente e Elesis concorda com a informação, também ressaltando que não deixaria sua amiga ir sozinha com pessoas que não confiava e mudam de palavra tão facilmente.
Durante o julgamento, Kudan tenta distorcer os fatos para que Mari seja julgada como corrupta por entregar Ernas aos vazios para obter poder, inclusive macular sua nave Eosphorus utilizando tal energia para move-la. Mari tenta explicar o que houve ao Trono das Deusas e o motivo que a levou a usar os vazios como fonte de energia, já que acima de tudo, a fonte de energia original da instalação havia sido perdida.
Child afirma este fato e que na verdade o núcleo de energia teria sido roubado por um anjo, Kudan tenta invalidar a palavra da androide uma vez que ela se apossou da Polaris Seeker para "roubá-la", mas Child afirma que tentou devolvê-la, porém o comandante da nave recusou a devolução acreditando que a mesma deveria ser descartada.
Kudan diz que Child estaria mentindo desde o começo, uma vez que nenhum deus do Mundo Celestal estaria ativo, somente a deusa do julgamento. Lass e Lire intervem e dizem que conheceram anjos que desceram em Ernas como Europa, Calisto e Io, um dos oráculos presentes reconhece estes nomes como sendo subordinadas do arcanjo Jupiter, porém de acordo com os registros dos arquivos de história, ele está morto e nenhum anjo subordinado a uma divindade morta poderia estar ativo.
Mari tenta mudar sua estratégia e ressalta o quão incrível é a tecnologia do Mundo Celestial, sendo impossível para ela como engenheira mágica reproduzir esta tecnologia. Kudan confirma e reiteira que seria impossível para uma civilização de Ernas reproduzir qualquer trabalho dos celestias, eis que nossa tecnomaga apresenta o Cilindro de Energia utilizado para canalisar a energia dos vazios, dizendo que para seu planeta seria impossível reproduzi-lo e portanto, somente os celestiais poderiam tê-lo criado.
Kudan fica desesperado e solicita que a deusa do julgamento consulte os registros nos céus afirmando que não há técnica presente em seus arquivos, Mari diz que ele parece ter certeza disto como se soubesse o tipo de tecnologia que é o dispositivo. A Deusa do Julgamento então anuncia um recesso para que investiguem a procedência de tal artefato (~~E novamente, Mari estreia mais um capítulo da melhor aluna do Senai!-n).
Nos bastidores, Elesis e Arme começam a desconfiar que Kudan está tentando incriminá-los e impedir que avançem até o Mundo Celestial, portanto precisariam provar sua inocência antes de tomar qualquer outra atitude. Child então percebe que alguém está os seguindo há algum tempo, revelando-se ser Meiden, uma celestial subordinada à Kudan que tenta persuadir a Grand Chase a se renderem e os alertando sobre os perigos de desafiar seu superior. Após derrotá-la, ela ressata que o celestial - sendo descendente dos filhos de deuses e autonomeado "Quarter God" - só mantém vivos quem obedecem seus caprichos e que se a gerente do Trono das Deusas de Ernas quiser sair dessa, deveria ser submmissa ao mesmo. Mari agradece ao conselho mas se recusa a abaixar sua cabeça ao celestial e pede para avisá-lo que o encontrará no próximo julgamento.
Testemunhando a determinação da calnatiana e seus amigos, Meiden revela suas intenções de se opor à Kudan e também esclarece que é da Corregedoria da Sociedade Celestial. Elesis fica confusa com a mudança de postura da celestial e pergunta o motivo dela se rebelar contra seu próprio superior. Apesar de ela não dar muitas explicações ao seu respeito, ela diz que o Cilindro de Energia é uma tecnologia feita nos céus, porém alguém estaria apagando as evidências de sua manufatura nos arquivos celestiais e sendo assim, o mesmo não está catalogado em seu banco de dados.
Mais tarde, a Grand Chase está questionando quem poderia ser Meiden e o motivo para não ter respondido sobre suas intenções em se rebelar contra Kudan. Lass então pede que todos fiquem em silêncio e que estavam sendo observados por trás, eis que o retalhador avança contra seu alvo, revelando ser Io disfarçada (~~Quem diria! Não vemos a papagaio desde o fim do Mundo 9 na história principal :3).
A detetive celestial tenta negar quem era, mas Lin - literalmente - lhe oferece um Pastel de Nata e a mesma acaba se entregando. Eu não to exagerando, foi exatamente essa a cena!
Descoberta na cara dura, Io implora que não contem sobre sua real identidade ou seria repreendida por Ganimedes devido a quebrar o acordo dos celestiais não interferirem na autonomia do Satélite Heaven, dizendo que só está ali porque soube que a Grand Chase estava no lugar e quis ver o rosto da Edel (~~Pra variar!). Arme fica confusa e diz que esperavam justamente o contrário, uma vez que a capitã de Serdin tinha partido de Ernas com um anjo como Io.
A nossa papagaio querida não acredita na história e argumenta que se fosse verdade eles veriam Edel em algum lugar dos céus, Mari então oferece um acordo à celestial para que os ajudem e caso encontrassem Edel, um avisaria ao outro sobre seu paradeiro. Io não pensa duas vezes e aceita a oferta, Child então lhe mostra o cilindro de energia e mesmo estranhando a arquitetura, ela ajuda a localizar a origem do projeto, mas evitando ser descoberta principalmente diante dos Oráculos (Entidades celestais com maior influência em sua sociedade).
Ao final da busca, eles se deparam com Aiki tentando incinerar as evidências de que o Cilindro de Energia é um projeto dos celestiais, determinado a cumprir as ordens de seu superior, ele enfrenta a Grand Chase e falha miseravelmente. Após a luta, é comprovado enfim que o Cilindro criado em Ernas é um projeto feito pelos celestiais, Aiki tenta invalidar os fatos, porém não consegue diante de tantas provas. Elesis tenta alertá-lo de não dar ouvidos a Kudan pois ele não era exatamente quem ele pensava e o celestial e Aiki retruca, afirmando que seu superior é o único com direito de governar a sociedade Celestial.
A Grand Chase retorna ao julgamento e enquanto isto, Meiden vai até onde está Aiki para conversar com ele. O Celestial pergunta o motivo da personagem estar ali, a mesma responde que o alvo de sua investigação era ele e o seu superior. Aiki fica indignado que alguém que foi escolhido pelo próprio Kudan o deseja trai-lo, mas Meiden ressalta que o único traidor é Kudan, uma vez que sendo escolhido pela sociedade celestial para governar o satélite, deveria mostrar um nível razoável de gestão. Aiki tenta defender a posição de seu comandante e diz que sem ele a coesão entre os habitantes da sociedade celestial seria destruída, Meiden responde que prefere que isso aconteça a viver numa sociedade liderada por Kudan e que os Oráculos escolhidos não deixariam um caos maior acontecer.
De volta ao tribunal, Io conversa com a Grand Chase sobre cumprirem com sua parte do acordo, mas ressalta que não deveria ser mencionado em hipótese alguma que ela esteve no Satélite. Entretanto, vários celestiais tentam impedi-los de retornar e Lass comenta que só precisa entregar tais provas à deusa do julgamento. Contudo, ao chegar à divindade para alertá-la sobre o que encontraram, descobrem que a mesma se tratava de um fantoche. Sem entender o que houve, a Grand Chase tenta retornar à tribuna, porém sendo perseguidos por vários celestiais que os acusam de tentativa de deicidio, eis que entaão confrontam A deusa do julgamento e saem vitoriosos, revelando que a mesma era um androide sendo controlado por alguém.
Mais tarde, os heróis acusam Kudan de estar envolvido com esta farsa e que não haveria nenhuma deusa do julgamento naquele lugar, Meiden em seguida surge afirmando que isto era uma evidência do envolvimento ilicito do celestial com os últimos 140 julgamentos feitos por tal deusa e mais outros 400 casos sendo investigados. Pouco depois de Kudan sair, Meiden questiona os oráculos sobre a responsabilidade em permitir que Kudan agisse de tal forma e que os mesmos teriam criado a androide para se passar por uma divindade.
Os oráculos confirmam tal fato, pois houve uma época em que a sociedade Celestial vivia em conflito e necessitava de um julgamento justo para manter a Ordem, mas que pelo visto Kudan adulterou os arquivos de história - de onde o projeto teria sido criado - para manipular a falsa divindade ao seu bel-prazer. Entretanto, Meiden ainda questiona o motivo de permitirem Kudan continuar com isto, porém os oráculos se recusam a responder e exigem que a sociedade celestial resolvam seus problemas sem abusar dos recursos do Satélite. Antes de saírem, eles alertam à Mari que se ela puder arcar com as consequências, poderia encontrar o que necessitasse nos Arquivos de História.
A Calnatiana pergunta que lugar é este e Meiden responde que é onde ficam os registros para que os deuses possam gerenciar o Mundo, perguntando também se a mesma a ajudaria a reorganizar a Sociedade Celestial, porém Mari recusa a oferta pois tem como objetivo chegar ao Mundo Celestial o quanto antes. Em outro lugar do Satélite, os soldados de Kudan questionam se o seu comandante esteve os enganando este tempo todo. No momento em que estavam tentando "explicar" o que houve, uma estranha voz entra em contato com Kudan e o mesmo exige que prove que estão do mesmo lado.
A cena termina com Kudan agindo estranhamente e dizendo que estava na hora de conhecerem a verdadeira vontade de Deus.
O que temos até aqui?
Sem surpreender muito, o Ato 45 nos dá a continuidade do que começou no capitulo anterior e nos introduz a sociedade dos celestiais, mostrando como a mesma lida com seus dilemas e principalmente a forma que ela julga os crimes e infrações até mesmo de seus iguais. Aqui temos não só uma corrupção ocorrendo por baixo dos panos, como uma ameaça maior que pode estar vindo e revela estar em conluio com Kudan desde sempre.
Como esperado do primeiro ato, o Satélite Heaven tem chefes que não só estão presentes para "dar trabalho" para os heróis, como também tem um papel a mais na trama que os diferencia de uma "boss fight" comum e sem sentindo. Novamente, a KOG aqui está tomando cuidado com o enredo e como vai desafiar o jogador sem furar o próprio roteiro (Aprendeu Mundo 9?)
Também temos nesse ato a futura provável SR que no inicio testa a convicção dos heróis e se eles podem ser influenciados por Kudan de alguma forma, fazendo com que eles caminhem para uma direção que não só desmantele a distopia instaurada por uma pseudo-divindade quanto alinha a causa da Grand Chase com as suas próprias, nos dando o alento de que nem todos os celestiais são arrogantes, pendantes e preconceituosos.
Claro, há uma informação importante a respeito do quão alheio estão tanto os membros da alta sociedade do Satélite quanto os próprios celestiais subordinados a Jupiter, sem imaginar que um está quebrando sua parte do acordo instaurado para que a autonomia do lugar não seja violada.
E claro, a participação e retorno de Io a história principal não foi só um alivio cômico, como também uma peça fundamental para o que vem a seguir na trama.
Por fim, temos Kudan se mostrando um grande demagogo e que utiliza sua influência tanto como um alto escalão desse lugar quanto sua intitulada hierarquia para seus próprios interesses. Mas apesar disto, vários celestiais - incluindo o próprio Aiki, seu braço direito - não fazem ideia de quem realmente é seu superior e fazem de tudo para enquadrá-lo. Porém e ao que tudo indica, ele virará novamente o tabuleiro ao seu favor.
Coisa demais pra processar, muita caca jogada no ventilador e algo 3x pior surgindo. Mas é... Vamos deixar pro terceiro e último ato? Nos vemos em breve!