Agradecimentos à Ally pela revisão do texto S2
Fala meus pastéis de nata! O momento que eu mais aguardava desde que fundei o site finalmente chegou: A nossa série contando os capítulos do novo arco, desta vez estrelando o Mundo Celestial! E já devo confessar, esperava apenas o mínimo nessa trama, mas a KOG conseguiu trazer o ouro pra casa só nessa primeira parte.
Só que eu to falando demais... Então que tal conferirmos de uma vez o que ocorreu aqui? Lembrando que tudo é uma interpretação livre até segunda ordem e pode mudar o entendimento dos fatos no lançamento oficial do Mundo 15 em nosso servidor ~~
O arco começa exatamente de onde terminou o anterior (Satélite Paraíso), com a Grand Chase despencando junto do satélite em direção ao Mundo Celestial. Sol fica preocupado sobre a descida estar muito brusca, Mari e Ai então alertam sobre a possibilidade da instalação partir em 2 devido ao seu design não ter sido pensado para aterrissagens verticais e se continuassem neste ritmo, o satélite seria destruído antes mesmo de entrar na atmosfera do novo planeta.
Arme pergunta se não há uma forma de desacelerar a queda, a Calnatiana responde que não é possível devido ao satélite ter sido já atraído pela órbita gravitacional do Mundo Celestial. Todos começam a ficar preocupados e Meiden diz que a única saída é mobilizar os habitantes a escaparem utilizando as naves espaciais.
Mari pergunta à agente quantas naves estão disponíveis, sendo respondida que há cerca de 10 embarcações, porém não se tem ideia do tamanho exato de cada uma e se elas poderiam acomodar todos os habitantes do lugar. Ai confirma que não há espaço disponível para todos e que, no máximo, apenas metade da população poderia ser evacuada. A Calnatiana então pede que apenas o comandante e tripulação de cada nave embarquem para que acoplem os veículos à parte de baixo do satélite e possam utilizá-los como dispositivos de desaceleração para reduzir a velocidade de queda da instalação.
"Mari mais uma vez provando que é a melhor aluna do Senai."
Meiden acha a ideia muito imprudente, porém é convencida de que é a única forma de conseguir salvar a todos no satélite e tenta pedir a cooperação dos comandantes de cada nave. Depois de um tempo, Mari percebe que apenas 6 naves estão a postos e a agente explica que não foi possível mobilizar as 4 restantes por falta de tripulação ou ausência do capitão, já que o ataque dos falsos deuses ainda não tinha sido controlado.
Mari pede à Ai que use sua autoridade como Timoneira Polaris para controlar a Eosporos. Meiden diz não ser possível, uma vez que a embarcação entrou em reparo para que todas as alterações feitas utilizando o gerador do vazio fossem apagadas - incluindo as permissões de Ai sob a nave –, mas a hackzinha havia feito um backup destes dados para garantir uma carona de volta à Ernas caso sua mestra solicitasse.
Alguns tripulantes da Eosporos tentam resistir acreditando que a Grand Chase está querendo tomar a nave para escaparem do satélite, os heróis tentam persuadi-los, mas apenas palavras não são o suficiente (E Sieghart sugere que tentem a persuasão na base do cascudo). Após controlarem os revoltosos, Ai consegue se integrar ao centro de comando da nave e assim usá-la junto às demais para desacelerar a queda do satélite.
Contudo, o Falso Deus Tepes ainda estava vivo e usa as prerrogativas do próprio Kudan (Seu hospedeiro) para entrar na nave junto do seu exército. Ai então pede aos heróis que o impeçam de avançar até a sala de comando, porém o mesmo consegue chegar ao destino, uma vez que consegue controlar as saídas da nave e usar uma nova passagem para alcançar o local.
O espectro encara Elesis e Ai. A espadachim pergunta quem realmente ele é, e então o mesmo responde que se trata do grande deus Tepes, porém sua ressurreição ainda não estaria completa, já que suas memórias estavam enubladas por não ter absorvido sangue celestial o suficiente. O monstro tenta usar novamente as prerrogativas para comandar o sistema da Eosporos, porém Ai tem uma ideia e utiliza dos mesmos direitos para conceder a permissão temporária de administrador ao corpo do comandante da nave e assim ativar o programa de proteção para extirpar Tepes de Kudan.
Tepes – agora enfraquecido – não entende como o seu novo corpo foi rejeitado. Percebendo que Ai era na verdade uma relíquia sagrada, Ai explica que sabia quem ela era, ao contrário dele, que não se lembrava direito de si mesmo e por isso foi capaz de salvar Kudan. O espectro enfurecido tenta atacar Elesis e ela, porém antes da espadachim reagir (devido ao seu medo de fantasmas), é auxiliada por Lire e Lass, que enfim chegam ao centro de comando.
O falso deus enfim é eliminado e Kudan salvo. Ai revoga suas permissões temporárias de administrador e consegue restabelecer a comunicação de Mari com o restante da equipe. Ambas pedem que todos se encontrem novamente no satélite para novas instruções, já que estariam perto de aterrissar no Mundo Celestial.
Arme se sente aliviada com as notícias, perguntando à Mari se pretendia aterrissar em pleno mar. Um dos Oráculos diz que é muita sorte deles, já que de acordo com os Registros da História, menos de 30% do Mundo Celestial ainda tinha oceanos e eles estavam no hemisfério oposto a onde eles se encontravam. Meiden questiona esses registros e afirma que os mesmos estavam ultrapassados, mostrando a todos uma captura aérea feita por um drone de onde estavam e revelando que todo Mundo Celestial estava alagado, deixando todos incrédulos e se perguntando o que realmente aconteceu ali.
“Momento pra Noratinha respirar antes de partir pra próxima parte, esse trecho contém revelações que vão deixar vocês ainda mais de queixo caído. Se não quiserem spoilers pesados, recomendo pararem por aqui ~~”
Em outra parte do Mundo Celestial, Edel e Júpiter estão conversando e o irmão da Espadachim está preocupado que a personagem ainda se sente desconfortável com toda essa situação. O celestial tenta relembrá-la de como seu sorriso era encantador quando pequena e diz para ela ir devagar, já que por muito tempo ambos ficaram separados e que, agora, jamais vai deixá-la sozinha novamente.
Eis que ambos são interrompidos por Ernasis (Sim, a deusa mesmo), que se desculpa com Júpiter por estar atrasada e interromper o momento com sua irmã. Ambos então saem para conversar a sós e Edel questiona quais seriam as reais intenções da deusa criadora. Perto dali, Io vigia aquela cena, percebendo que sua amada estava mesmo no Mundo Celestial, e que tentaria aproveitar o momento que Ganimedes estava ausente para ir conversar com ela. Contudo, a mesma é descoberta pela sombra de Júpiter e capturada em seguida pelo Portal das Estrelas.
Ganimedes aparece e diz que a espadachim se esqueceu do combinado, uma vez que finalmente se encontrou com seu irmão. Edel a questiona sobre suas intenções e é respondida que não tem obrigação de ter qualquer satisfação, já que nem para seus amigos ela deu, mesmo eles ainda estando atrás delas a ponto de chegarem ao Mundo Celestial.
No núcleo Chisaki da novela, Kudan enfim recobra os sentidos e é questionado por seus subordinados sobre o que vai ser feito e se eles vão ficar ali para servirem de alimento para os espectros do Mundo Celestial. Enquanto o comandante tenta se nortear da situação, outros tripulantes questionam Ai se é possível ajudá-los, visto que ela é uma relíquia sagrada. A hackzinha fica nervosa com tanta gente pedindo sua ajuda e a Agente diz que ela deveria acompanhá-la, pois naquela situação, não conseguiria ajudar ninguém.
Novamente a Grand Chase se reúne. Mari e Ai explicam que o que expulsou Tepes do corpo de Kudan foi o “programa de proteção ao mestre”, uma diretriz dentro de Ai que impede qualquer ameaça de tomar o corpo de seu mestre usando o poder divino de uma relíquia sagrada. É então explicado que esses espectros são vulneráveis ao poder divino total e, por isso, não conseguiriam lidar com esta energia, buscando celestiais ou mestiços de deuses e humanos para tentar suprir sua cobiça por este poder. Meiden e Mari dizem que apesar de ser simples lidar com eles, não seria possível proteger a todos do satélite, mas talvez pudessem resolver isso procurando outras relíquias sagradas perdidas no Mundo Celestial.
Um dos Oráculos fica “tiltado” com isto, observando que as relíquias estariam submersas em meio ao oceano e não seria tão simples encontrá-las. A agente diz que, se for necessário, será feito, e além disto, os Registros da História seriam tão inúteis quanto eles nesta situação; o Oráculo fica ainda mais raivoso e indignado, indo procurar nos Registros qualquer informação a respeito do paradeiro de tais itens para provar que não era incompetente como outros membros do satélite.
Lin pergunta se Meiden não pegou muito pesado nas palavras, mas ela responde que só assim eles poderiam ajudá-los, perguntando se poderiam eles mesmos começarem a exploração de relíquias. Elesis diz que devem deixar com seu grupo, uma vez que não correriam perigo de serem possuídos pelos espectros, dando início à escavação nas Cavernas Subterrâneas.
Ao chegarem no local, eles se deparam com uma gruta gigantesca com várias entradas e saídas. Sieghart pergunta por onde deveriam começar e Arme responde que como não tiveram alguma informação, teriam que explorar o máximo possível para achar alguma pista. Durante o trajeto, Elesis começa a não se sentir bem, temendo haver algum fantasma ou espectro por perto (E basicamente toda essa parte da caverna até aqui é só tirando sarro da coitada). O grupo tenta ao máximo percorrer o lugar até o momento que perdem a ruiva de vista.
Em outro lugar deste labirinto, Elesis percebe que está perdida e tenta procurar o caminho de volta para onde o grupo estava, enfrentando ao máximo seu medo de fantasmas, até que se depara com Edel, que tenta convencê-la a sair do Mundo Celestial. Todavia, a Cavaleira Vermelha não pretende sair do planeta sem sua amiga, e é então desafiada para uma luta com suas espadas.
Após o duelo, Edel percebe que não seria capaz de vencer sua oponente, uma vez que ela é tão teimosa quanto ela, e ambas também entendem o quão parecidas são tanto no modo de pensar quanto no fato de estarem procurando alguém querido de quem foram separadas há muito tempo. Elesis também percebe que não irá convencer sua amiga a voltar com ela, mas que não desistiria tão facilmente de tentar. Edel responde que não a impediria e, antes de partir, diz que a espadachim não deveria confiar na palavra da deusa Ernasis.
Sem entender, Elesis reencontra a Grand Chase e explica que viu Edel por um breve momento, mas ela havia sumido de repente, explicando também sobre o que tinham conversado e o aviso que lhe foi dado. Sieghart fica preocupado se sua descendente não estava tendo alucinações e Lass explica que não encontrou qualquer vestígio dela pelos arredores, mas percebe que ela não estava sendo confinada por ali.
Lire fica preocupada com o aviso da espadachim e Meiden questiona se Elesis realmente viu a amiga que estavam procurando, já que não havia nenhuma evidência provando isto, então convencendo todos a continuarem as buscas pelas relíquias, apontando que deveriam primeiro resolver os problemas em que há uma solução.
Depois de uma longa busca, eles encontram enfim um local onde provavelmente há uma relíquia sagrada. Lin então lidera alguns celestiais nas escavações até serem emboscados por um grupo estranho de guerreiros. A Grand Chase percebe que perderam contato com Lin e Ai informa que pode se tratar de um sequestro. Meiden diz que precisam ir com calma, já que não há qualquer pista de onde a sacerdotisa está e Elesis diz que, conhecendo sua amiga, ela poderia ter deixado algum rastro do seu paradeiro.
No sítio de escavação onde Lin sumiu, Lime encontra uma trilha de jades deixada pela personagem. Ao seguirem o rastro, eles se deparam com Paethon, uma cavaleira Highlander do exército de Valhalla, que acusa os heróis de serem servos de um deus maligno (E chama o Sieghart de traidor, amo). Após enfrentá-la, eles tentam abrir uma linha de diálogo para esclarecer o mal entendido, mas sem sucesso. Eis que Lass sugere que, se seus opositores os acusam de serem servos de um deus maligno, deveriam providenciar para que pudessem conversar com o seu líder, convencendo Sol – que emana uma aura maligna por ser um Demos – de atuar como tal entidade.
E não é que nosso husbando caprichou na atuação?
O Retalhador fica espantado com tamanha apresentação, dizendo que não esperava algo tão convincente. Sol diz que é a primeira vez que tenta algo assim em público (Fazendo até a Arme pensar se ele andava praticando sozinho). Paethon, ludibriada, guia-os até Brahmashell, o líder dos guerreiros Valhalla. Acreditando nas palavras de sua subordinada, este os enfrenta, afirmando que não permitiria ter um dia tão valioso como este – por ter conhecido alguém especial – ser estragado por tais inimigos.
Após também ser derrotado, Lin aparece e o impede de continuar a lutar, explicando que o grupo não era de servos de um deus maligno, mas sim que eram seus amigos. Depois do mal-entendido ser resolvido, a nossa farofinha explica toda a situação e que estes guerreiros foram Highlanders em vida, chamados seletivamente pelos deuses após a morte para se prepararem para o Ragnarok. Brahmashell também explica que o dever deles é proteger o selo que impede os espíritos malignos de avançarem, e que por conta da Grand Chase ter feito contato com as relíquias, os guerreiros de Valhalla acreditaram se tratar de tais espíritos.
Brahmashell diz que ouviu toda a situação deles a partir de Lin, pedindo que os guiem até o Satélite Paraíso para que possam ajudá-los a escoltar os habitantes e guiar o grupo de escavação na busca pelas relíquias. A cena termina com Paethon sendo deixada para trás e algumas vozes vinda de estranhos artefatos balbuciando palavras para semear o ódio na personagem e esta buscar sua vingança por ter sido soterrada abaixo do mar.
Homem misterioso: “Acho que não consigo nem enviar uma mensagem sobre como você está. Posso sentir que está muito fraca. Estou preocupado que seu sacrifício leve-a a uma situação irreversível.
Da próxima vez… Com certeza da próxima vez eu irei levá-la comigo.“
Mulher misteriosa 2: “Quanta inocência… Hehe. Está me dizendo que teimosia não é o suficiente?”
Mulher misteriosa 1: “É por sua causa…. Que eu consigo sobreviver.”
Mulher misteriosa 2: “Não se engane, você é minha preciosa isca. Eu apenas lhe mantenho ao meu lado porque você ainda tem valor. Quando sua utilidade se esgotar… O que farei com você?”
Mulher misteriosa 1: “Você também… Quer que eu saia desse lugar?”
Mulher misteriosa 2: “O que ouviu? Você é minha isca preciosa. Não vou deixar que vá a lugar nenhum”.
O que temos até aqui?
O arco começa com os 3 pés na porta e sem muita enrolação, nos apresentando à toda a informação necessária que ficou pendente desde o Arco 13 e 14. Aqui não só temos a primeira participação oficial de Júpiter na trama, como até mesmo de Ernasis e de outros cavaleiros Highlanders que vão ser tão importantes quanto agora no decorrer desta trama.
"Até mesmo o Kudan saiu da geladeira, coisa que eu não esperava nem mesmo da KOG tirá-lo..."
Começando com as curiosidades e referências, Arme comenta no início do arco - quando Ai alerta da queda do satélite - que não acreditava estar caindo daquele jeito de novo, uma clara referência ao momento que ela despenca dos céus no Arco 1 (Kricktria), antes de ser encontrada por Kyle e Cindy nas imediações do Santuário.
Também é explicado com maiores detalhes do que se tratam os espectros e o Falso Deus Tepes que apareceram no ato final do arco anterior, o que não só nos dá uma maior riqueza de detalhes para a trama, como explica o motivo dos heróis não terem sido atacados e, desta forma, trabalham uma maneira de lidar com esta ameaça.
Nem preciso comentar que neste capítulo nenhum chefe é desperdiçado ou só ta ali porque apareceu do nada pra dar trabalho à Grand Chase, cada um tem seu papel fora da luta.
Não poderia deixar de comentar aqui também da referência ao capítulo 1 da afinidade da Edel, quando Júpiter comenta que a personagem tinha um sorriso lindo quando criança. E convenhamos: Júpiter e Ernasis estão fidedignos às primeiras informações oficiais que tivemos sobre os mesmos, principalmente na aparência.
O momento da luta de Edel com Elesis também merece ser mencionado, onde ambas percebem não só suas diferenças, como também suas semelhanças e, apesar da divergência de opiniões, conseguem entender uma a outra melhor, aumentando a confiança de que nenhuma vai desistir de seu objetivo.
Por fim, não podemos deixar de mencionar a aparição de outros Highlanders, deixando até mesmo Sieghart impressionado com o fato de haverem outros semelhantes que foram convocados pelos deuses, o que novamente demonstra ser um ponto importante para o decorrer da trama e principalmente do próximo capítulo.
Teoria Adel/Júpiter já canonizada no primeiro capítulo deste arco é muito pra pouca Noratinha! Nos vemos na próxima etapa desta história ~~