Agradecimentos à Ally pela revisão do texto S2
Fala meus bolinhos de chuva! Depois de todos os imprevistos e pormenores acontecendo nessas últimas semanas, vamos dar inicio a nossa série contando o que rolou no Arco 16: Paraíso Superior! Júpiter é a nova ameaça desta temporada e finalmente vamos conhecer um pouco mais do passado desse potencial vilão que não vai dar moleza pra ninguém, especialmente pra Grand Chase, até mesmo sua irmã que só está preocupada com seu bem-estar! Mas sou eu falando demais aqui, vamo conferir o que rolou nesse inicio de Mundo?
Como de costume, essa é uma interpretação livre do que aconteceu por aqui, podendo ser alterado quando o Arco 16 for lançado oficialmente no jogo.
No Capítulo Anterior:
➣ Europa e Calisto estão respondendo a um inquérito no Parlamento Angelos a respeito de Júpiter, seu mestre, ter atacado Neption;
➣ Déa finalmente retorna ao Paraíso Superior e é recebida por Júpiter, aquele que a aguardava junto com Ernasis para discutirem os próximos passos do plano do Arcanjo;
➣ A GrandChase chega ao local, porém são tratados como servos do Deus Maligno graças a uma onda de energia que ressoou no lugar, alertando os Celestiais de potenciais ameaças;
➣ Os heróis, após todo um problema de comunicação, falam com Neption e Urara, tornando-se convidados do Parlamento;
➣ O Arcanjo dos Mares explica que o Júpiter que “sequestrou” Déa é na verdade um humano reencarnado e que as Deusas Criadoras estão em estado de hibernação enquanto oram pela proteção do Paraíso Superior após o fracasso do Ragnarok;
➣ Lapis surge e diz que pode levar a equipe ao Templo de Júpiter por meio de uma passagem secreta. Elesis e Sol a acompanham para que possam resgatar a Deusa da Lua e Edel;
➣ A Espadachim do Luar, após novamente se separar do seu irmão, tenta procurá-lo pelo Templo, até ouvir um grito familiar de alguém aparentemente se machucando;
Sol, Elesis e Lapis enfim adentram o Templo de Júpiter, porém são envoltos em uma aura sinistra quase comparável à de um demônio. A Abaddon é questionada se pegaram o caminho certo, pois a impressão que têm é de que saíram do Mundo Celestial. Ela confirma que estão no lugar que queriam e que a culpa de tal ambiente é unicamente do atual Júpiter, sendo um dos motivos de Neption odiá-lo e não aceitá-lo como a reencarnação do antigo Arcanjo.
Elesis fica surpresa com o fato da entidade ser realmente um humano reencarnado, questionando a Rata Rosa se ela por um acaso saberia qual o seu propósito. Lapis fica “lisonjeada” em ser questionada a respeito. Contudo, antes de dizer qualquer coisa, o grupo é recebido por vários “clones malignos” de Adel.
Enquanto avançam e enfrentam os clones, várias aparições de Adel murmuram suas memórias pelo local. Elesis e Sol perguntam se são algum tipo de fantasma (como esperado, deixando a ruiva desconfortável com a ideia) e Lapis responde que, na verdade, são vestígios das memórias do atual Júpiter quando humano que ele quer tanto abdicar. Nesse momento, a Cavaleira Vermelha percebe que a real identidade do Arcanjo é o irmão gêmeo desaparecido de Edel.
Conforme avançam, as memórias de Júpiter revelam tudo sobre seu desaparecimento (E claro, enfim explicando toda a Teoria Adel/Júpiter na história), incluindo o fato de Ganimedes querer que ele se torne um “Júpiter Perfeito” e que um anjo de asas negras esteve por trás de seu despertar e regresso para o Mundo Celestial após Adel abrir um portal para o Mundo dos Demônios.
Elesis, indignada, conclui que Lapis estava por trás do desaparecimento de Adel, afirmando que a Abaddon é a culpada de todo esse problema. A Rata Rosa diz que não fez mais do que ajudar quem almejava pelo retorno do Celestial, principalmente Ganimedes, quem mais estava sofrendo pela ausência de seu mestre. Antes que o diálogo continuasse, eles percebem Edel logo à frente confrontando alguns fantasmas.
A Espadachim do Luar, ainda confusa com a situação, acha inicialmente que Elesis era um fantasma também. Entretanto, Edel percebe que se Elesis realmente a seguiu, então sabia de toda a verdade e o porquê de estar ali. Apesar de pedirem que não a sigam por ser um assunto pessoal, dessa vez a nossa ruiva não aceita a condição, uma vez que quer ajudá-la da mesma forma que foi ajudada quando precisou lidar com a questão do seu pai. Edel fica preocupada que talvez faça alguma escolha errada, mas Elesis a encoraja e diz que se ela o fizer, a impedirá.
Quanto mais se aproximam de Adel/Júpiter, mais memórias da vida humana do Arcanjo aparecem em massa. Eles então enfrentam um dos “Fragmentos de Adel”, dizendo que fará de tudo pela felicidade de sua irmã mais nova. Edel então responde que se desejam isso a ela, devem devolver seu irmão a qualquer custo.
Elesis comenta que talvez o motivo de tantas memórias se manifestarem seja por Adel não ser realmente o receptáculo para reencarnação do Arcanjo, culpando novamente Lapis por induzi-lo a este destino. A Flor do Caos, “inconformada”, responde que estava previsto que Júpiter reencarnaria através do sangue dos Frosts, mas tanto ele quanto Edel poderiam se tornar seus receptáculos. Antes que mais alguma coisa pudesse ser contada, Ganimedes aparece para interromper a conversa.
A Rata Cinza é indagada sobre o paradeiro de Adel, respondendo que o mesmo está se preparando para dar o último passo em sua reencarnação completa. Contudo, Edel estaria impedindo-o de completar esta etapa. Elesis pergunta porque ir tão longe e fazer Adel sofrer tanto no processo. Ganimedes responde que só está cumprindo o seu dever como a Sombra de Júpiter e que só quer o bem de seu mestre, dizendo que não será mais tão piedosa com quem estiver atrapalhando seu objetivo.
Lapis literalmente muda de lado e pergunta porque a Lua de Júpiter fingia ser tão misericordiosa se instruiu a Abaddon a atraí-los para o local e depois eliminá-los. Sol fica indignado que foram traídos, mas Elesis calmamente explica que sabia que isto poderia ocorrer, deixando até mesmo Lapis curiosa do porquê a cavaleira permitiu que ela os guiassem sabendo de uma potencial traição. A resposta – não ironicamente – surge do céu com Calisto chegando com tudo ao lugar (Texugão botou o Alioth na mesa e mandou medir!).
É revelado em um flashback que o Anjo da Coragem era a pessoa que queria conversar com Elesis e pediu que Meiden a aguardasse. Havia sido combinado que a Cavaleira Vermelha seria a isca para o plano de Lapis e Ganimedes, enquanto Calisto estaria à espreita para confirmar com seus próprios olhos se tudo o que lhe foi relatado era verdade, cogitando inclusive que Ganimedes também estivesse sendo enganada como suas outras irmãs.
O Anjo da Coragem confronta sua irmã sobre os crimes que foram cometidos, principalmente em suas operações secretas com Io nos últimos dias. Ganimedes tenta explicar, mas Calisto, com sangue nos olhos, alega que ela só daria desculpas envolvendo Júpiter, acreditando que seu mestre está por trás disso tudo e que está trilhando o caminho errado. A Rata Cinza tenta defender seu lado e diz só estar ajudando Júpiter com o bem do mundo. Sol, “p da vida”, responde que nenhuma desculpa nobre vai libertá-la de seus pecados. Após tanta tensão entre as duas irmãs, Ganimedes não vê outra escolha a não ser despertar Cronos, um dos 4 Arcanjos que, até então, estava desaparecido.
A Sombra de Júpiter e a Abaddon aproveitam esta oportunidade para fugir enquanto a GrandChase lida com o Arcanjo. Calisto explica sobre Cronos e como ele foi o primeiro e único Arcanjo a ficar ao lado de Júpiter após seu retorno. Antes mesmo de continuarem a conversa, um terremoto assola o lugar, significando o despertar de um grande poder. A conversa entre os anjos é gravada e entregue à Calisto para que a mesma a envie ao Parlamento Angelos. Ela alerta Edel de que talvez não vá gostar do que verá a frente. Sendo indagada sobre não impedir o avanço do grupo como um Anjo de Júpiter, ela responde que não o fará, uma vez que viu a verdade e agora todos deveriam saber o que realmente está acontecendo.
Em outra sala, Déa e Júpiter estão discutindo sobre a decisão do Arcanjo em abandonar por completo seu lado humano, uma vez que isto o impedia de concluir seu objetivo como Júpiter e este não ver um motivo para Adel existir. Eis que o Arcanjo revela que seu objetivo é conseguir de alguma forma reescrever sua própria morte, e que para tal, é necessário a autoridade de uma Deusa para chegar até o Jardim do Criador, assim obtendo seu poder para tornar realidade o que tanto deseja.
Retornando ao grupo, Edel começa a sentir novamente a dor em seu olho, atentando ao fato de que o poder de Júpiter está ressoando cada vez mais forte com o Estigma em seu corpo. Calisto percebe que há um selamento “mal feito” que talvez tenha sido trabalho de Io, sugerindo poder consertá-lo para cessar a dor. Entretanto, a Espadachim do Luar – lidando fortemente com a dor - pede que seu Estigma aumente, assim o usando para localizar seu irmão.
Após mais inimigos à frente, eles finalmente reencontram o Arcanjo. Edel suplica que seu irmão pare com essa maluquice e volte com ela. Entretanto, o próprio não vai desistir de sua missão, apesar de doer muito por ainda ter seu “lado Adel” desejando muito ver sua irmã pela última vez. Antes que a espadachim se aproxime dele, o Arcanjo ordena que Io a prenda para que não consiga alcançá-lo.
Mesmo imobilizada, Edel pede que seus amigos alcancem Júpiter, afirmando que Io jamais conseguiria fazer algo contra Edel, e estes a deixam para trás. Io tenta explicar que a espadachim cometeu um erro e que a única coisa que seu mestre teme é sua irmã. Porém, antes que pudesse terminar sua explicação, Europa surge querendo saber o que está acontecendo por ali, sendo informada que seu mestre estava prestes a cometer um erro gravíssimo.
A perseguição ao Arcanjo continua. Elesis percebe que a energia que ele emite é a mesma de Heitaros (Ou seja, do Falso Criador). Enfim o Arcanjo confronta os heróis e, após uma luta incessante, Edel novamente aparece pedindo que seu irmão pare o que está fazendo. Ganimedes comenta que a única forma de impedir que a espadachim continue perseguindo seu irmão é justamente removendo o Estigma de seu corpo. Júpiter, furioso, ordena a Ganimedes que não toque um dedo em Edel, pois tudo o que lhe foi ordenado como Arcanjo foi cumprido, não tolerando que machuquem sua irmã (E a Rata Cinza nem ousa desacatar a ordem se quiser continuar com as penas).
Europa repreende Calisto pela insubordinação cometida, porém o Anjo da Coragem pede que sua irmã ponha a mão na consciência e entenda o que realmente está acontecendo de errado. Antes que a discussão partisse para um possível confronto, o “Dono da Papagaiada” pede que elas se acalmem e tudo se resolveria assim que Júpiter completasse seu plano. Para tal, era necessário ir até o Jardim do Criador se livrar de uma vez de seu destino como um “reencarnado”. Edel fica preocupada com o que pode acontecer ao seu irmão no processo e ele diz que, infelizmente, não poderá garantir a segurança de Adel após este assunto estar encerrado.
Mais tarde, todos da GrandChase presentes neste arco se reúnem para discutir o que aconteceu. Neption comenta que o Jardim do Criador é um lugar proibido até mesmo para os Arcanjos e somente Deuses têm permissão de acessá-lo. Urara fica ultrajada que até Cronos foi usado desta forma para o plano de Júpiter, dizendo que ninguém além dela iria até o Jardim acertar as contas com o Arcanjo pelo que fez enquanto fosse o “Anjo da Promessa” e “Protetora do Jardim”, saindo em seguida para fazer o Arcanjo pagar pelo que fez.
Elesis pede a Neption que os ajudem a encontrar o caminho até o Jardim do Criador, já que não estão atrelados a nenhuma promessa como os demais celestiais do Paraíso Superior, impedindo-os de chegarem até lá. A cena então termina com Neption, descrente que teria que solicitar ajuda a humanos, pedindo que eles dessem um jeito de convencer Urara a permitir sua entrada (E o Sieghart tentando acalmar os ânimos com uma piada).
O que temos até aqui?
A primeira coisa que me deixou muito feliz nesse capítulo é que finalmente abordaram a Teoria Adel/Júpiter de forma explícita na história, ligando todo o “causo” do desaparecimento de Adel e sua reaparição como Júpiter mais tarde, dando assim forma ao núcleo dos Celestiais. Aqui, as explicações são dadas sem muitos rodeios e vão direto ao ponto que interessa, mostrando todo o caos e intrigas decorrentes do envolvimento de cada personagem neste problema.
Elesis mostra mais uma vez o motivo de ser a líder da Grand Chase: Além de estar um passo à frente até mesmo de Lapis e Ganimedes, aceitando ser uma isca que provaria o que estava acontecendo, teve o apoio e reconhecimento de Calisto, quem também merece méritos por ser a primeira das papagaias a pôr a cabeça no lugar e perceber que seu mestre “não era um santo”.
A intriga entre as Luas de Júpiter fica cada vez mais forte, e mesmo que ainda tenham 3 anjos a favor do mestre, elas demonstram claramente um motivo distinto da outra para continuarem o apoiando ou não: Io está fazendo isto a muito contragosto; Europa só está cumprindo ordens, ainda sem acreditar que seu mestre seja um pau no cu; e Ganimedes está cegamente obediente aos princípios do mestre, mesmo estando ciente do quão ruim é o caminho seguido.
Novamente, cada chefe aqui enfrentado tem uma participação importante na história além de “dar trabalho pra Grand Chase”: Até mesmo Cronos, quem foi chamado ali justamente para isto, havia sido mencionado anteriormente como alguém que estava próximo a Júpiter após sua reencarnação (E confesso, nem eu tinha notado antes quem ele era). Isso provoca um clima ainda mais nocivo entre o Parlamento Angelos e a Ordem de Júpiter.
Outro ponto muito bem trabalhado é o motivo de Adel estar tentando se livrar de seu lado humano e como Edel é algo vital para que o mesmo evite-a, mas não a ponto de perder toda sua consideração e amor pela sua irmã, ordenando até mesmo suas subordinadas que não a machuquem. Ver isso acontecer mostra não apenas uma conveniência para que os fatos do enredo andem sem acabar por ali, mas principalmente o conflito interno entre a parte humana de Júpiter e sua parte como Arcanjo.
Aqui também é mostrado o real interesse do Celestial – lá no Arco 10: Floresta do Terror – em querer Kyle enquanto receptáculo demoníaco: O mesmo aparentemente está com o poder do Falso Criador (Como ele conseguiu, provavelmente teve algo haver com a morte de Heitaros após os eventos do Arco 12: Terr), sendo necessário mais tarde para conseguir manipular o que nos levará ao Capítulo Final do jogo.
Temos também um pouco mais sobre a morte de Júpiter e como exatamente ele morreu: Um ataque surpresa durante as Guerras Demoníacas que custou sua vida, explicando talvez como Ernasis tem envolvimento nisso e o motivo dela provavelmente estar ajudando o Arcanjo em seu plano. Aqui é ressaltado também o quão essencial é Júpiter para dar uma conclusão verdadeira ao Ragnarok (Além de com certeza sacanear o Criador, que já é um sacana por si só).
Finalizando, Edel rouba a cena em vários momentos, mostrando estar disposta até mesmo a sofrer uma dor terrível em prol de procurar e ajudar seu irmão desaparecido, mesmo várias vezes sendo avisada de não prosseguir (Afinal, foram mais de 10 anos procurando o irmão desaparecido né? Não é hoje que nossa mamis vai desistir do objetivo!). Esse é o momento em que a personagem brilha e mostra do que ela é capaz não só em uma ou duas cenas, mas no episódio como um todo.
Tô adorando cada vez mais esse arco e me surpreendendo ainda mais cada vez que o releio. Júpiter vai conseguir concluir seu plano? Vamos descobrir no próximo capítulo! Até lá, meus amores! S2