Realidade Alternativa - Eventos que poderiam ser diferentes

Pensando em realidades Alternativas!

Ano passado nos primórdios do blog, foi lançado um artigo tentando explicar o que houve em Calnat, com o intuito de estabelecer o que exatamente ocorreu neste arco e as consequências que poderiam ter surgido se o loop temporal não tivesse sido interrompido ou mesmo algumas das possibilidades - por mais que remotas - tivessem engatilhado novos eventos.

É claro, apesar de estabelecido todo um universo em torno do jogo, muitos eventos importantes se tornam o gênese do personagem dentro da história. Sendo difícil ou até mesmo impossível dizer com detalhes o que poderia ocorrer se uma pedra fosse movida fora do lugar. Entretanto, pode-se imaginar algumas coisas ocorrendo de diferente ou até mesmo deduzir novas histórias a partir de pontos chaves que dariam ao jogo um novo encaminhamento, seja para o bem ou para o mal.

E a seguir, algumas das teorias ou suposições do que poderia ocorrer de diferente se um determinado acontecimento intervisse na linha de eventos que conhecemos atualmente. Lembrando sempre aos leitores que isto são só teorias com base no que se conhece dentro do jogo e levando principalmente em conta a personalidade ou até mesmo decisões que os personagens envolvidos tomariam diante de tal situação.


Adel tivesse assumido o lugar de Edel

É de conhecimento de muitos que a história de Edel Frost começa a partir de uma importante decisão a ser tomada pela personagem visando reerguer o nome da sua família - qual estava sendo esquecida com o tempo e o crescimento da magia em Serdin - e assim, dando inicio a toda sua história e as dificuldades que passou até o presente que conhecemos.

Dois pontos neste enredo da personagem são de suma importância para engatilhar o que vai levá-la ao comando do exército de Serdin e o encontro com a Grand Chase: O primeiro que a decisão de se alistar ao exército teve em mente substituir seu irmão Adel - que até então era o mais cogitado para assumir essa responsabilidade e ficou debilitado devido a uma grave doença - e ela retornar para sua terra natal - Frosland - quando uma estranha dor no olho assolou a personagem e a fez ter um péssimo pressentimento a respeito (~~É claro, a KOG pode mudar qualquer coisa referente a este segundo ponto, mas podemos assumir por enquanto que ainda esteja assim desde o jogo antecessor, rs).

Dificilmente a personagem - devido a sua índole e princípios - ignoraria uma dor que a fizesse ter uma necessidade urgente de retornar a sua casa e descobrir o que estava havendo. Mas, o fato de Adel ter adoecido - ainda não sabendo-se o porque exatamente - poderia abrir uma nova interpretação da história, sendo justamente ele não ter sido debilitado a ponto de não conseguir ingressar no exército de Serdin.

A principio, a história não mudaria a ponto do irmão mais velho de Edel não conseguir méritos e galgar o posto mais alto nos militares, reerguendo o nome da família no Reino. Já que o mesmo é descrito tanto pela personagem quanto em sua história como um homem justo, sábio e inteligente. O que poderia mudar ou não, era uma possível troca de papeis onde Edel teria sucumbido a maldição de sua família e acabasse desaparecendo por um portal para o Mundo dos Demônios (~~Mas como a ideia aqui é pensar em outras possibilidades, segue o roteiro). 

Em outra perspectiva - que não houvesse a interferência da maldição - Edel dificilmente teria contato com os membros da Grand Chase, no máximo só com aqueles naturalizados em Serdin como Arme quando a mesma retornasse da missão de deter Cazeaje. Podendo só conhecê-los através de relatos ou mesmo o contato que seu irmão pudesse ter com alguns dos demais membros. 

Nesta mesma possibilidade ainda, a habilidade em esgrima da personagem não seria complementada com o uso da pistola Flintock, já que a mesma só foi necessária durante seu treinamento no exército para lidar com inimigos a grandes distâncias (Podendo até mesmo mudar seu estilo de combate devido a isto). E principalmente - não tão menos importante - sua família jamais teria sucumbido a maldição e os eventos decorrentes em seu lar não ocorreriam, desencadeando assim os fatos que a levaram até os dias de hoje.


Calnat não explodir

Outro jogo de eventos que poderiam ser totalmente distintos com uma única diferença de tempo é a explosão do Martelo de Ernasis que dizimou a grande civilização tecnológica de Arquimidia. A este ponto, inúmeras coisas derivaram desta tragédia que foram importantes para estabelecer a linearidade da história e principalmente o surgimento de incontáveis personagens como a Cazeaje, Bardinar e até mesmo a Grand Chase.

É importante lembrar que o próprio Grandiel comenta - no arco do Mundo 3 (Calnat) - que se a Grand Chase tivesse chegado mais cedo quando retornou ao passado, a explosão poderia ser evitada, já que a mesma era incondicionalmente necessária para que Bardinar (~~Mais tarde Astaroth) não conseguisse obter os poderes do Criador. Assim sendo, o nosso cerne parte justamente se Calnat não tivesse explodido.

A primeira possibilidade mais óbvia seria Bardinar obter os poderes divinos e se tornar um novo Criador. Seu primeiro ato - com certeza - seria dizimar a Grand Chase a sua frente e assim reinar o mundo sob seus caprichos. Até aqui, é algo que notoriamente iria acontecer devido a sede de poder do personagem após ter descoberto as infinitas possibilidades da Bíblia da Revelação (Já que apenas divindades e membros da família real de Calnat podem interpretá-la com toda sua gama). Logo, a recriação do mundo a seu bel-prazer seria inevitável.

Já outra possibilidade - partindo para um finalzinho um pouco mais feliz - seria a Grand Chase ter chegado mais cedo e descoberto os planos de Bardinar e Decane a tempo de impedi-los de construir o artefato que dizimaria Calnat ou tornaria o vilão um novo deus. Apesar de remota, visando que era incerto para quando exatamente o portal em Mausfia os mandariam de volta, partindo dessa possibilidade uma nova linha do tempo seria criada (Considerando todos os pontos que arrematamos no artigo explicando o que houve em Calnat), onde os reinos de Canaban e Serdin nunca existiriam, consequentemente a Grand Chase e toda sua galeria de malfeitores jamais surgiriam.

E quanto a Grand Chase? O que eles fariam? A possibilidade mais provável - levando em conta que a linha do tempo é ramificada e eles não criaram ou viraram paradoxos - seria dos membros tomarem outras vidas se adaptando a nova realidade (Lembrando que quem os mandou de volta para sua linha do tempo original foi Bardinar com ajuda de Kyle). A exemplo Arme - que na antiga história da skin Professora de meio-período (~~Sim, elas tiveram antigamente uma história própria!), por conta da explosão que nunca ocorreu, havia se tornado instrutora em Calnat.


Werner voltar vivo da batalha contra Duel

O pai de Dio e antigo líder das famílias moderadas ficou bem conhecido no Mundo dos Demônios e na história do jogo como um grande estrategista que deu a própria vida para vencer a Guerra dos Ancestrais, ganhando assim o título póstumo de Soberano da Aniquilação (Dado aqueles com grande colaboração ao lado do atual Deus Demônio, Heitaros). Mas para chegar até tal posição, ao mesmo tempo teve que tomar uma decisão que muitos lembram - inclusive o próprio Duel - como um ato de covardia.

Chamar o Demônio Ancestral para uma trégua e emboscá-lo em uma armadilha não foi uma escolha pensada a dedo e muito menos restavam opções visando o estado da guerra e principalmente do exército liderado pelo antigo líder dos moderados (~~Que como minha autoestima, ficava menor a cada confronto, rs). Por esta razão, Werner decidiu arriscar a reputação e a própria vida para atrasar o líder do exército dos Demônios Ancestrais a fim de toda sua tropa de soldados ser dizimada pelos inimigos (Afinal, um exército não tem muita serventia sem um líder).

Relevando o poder de um demônio Ancestral - ainda mais se tratando de Duel que ficou conhecido pelo seu grande poder destrutivo - é quase impossível imaginar Werner vencendo esta luta ou mesmo saindo com vida (~~A menos que fosse num estado terminal). Mas se por um milagre ele voltasse vitorioso ou conseguisse estar vivo pra contar história, quais seriam as consequências dele ainda estar de pé após essa luta e os Demônios Aliados vencessem a guerra?

Uma coisa que não mudaria é o reconhecimento como um dos quatro soberanos demoníacos, pois apesar de sua tática covarde, ainda teria méritos por conseguir a vitória diante de uma situação praticamente irreversível. Mas ainda estaria sofrendo retaliações de demais demônios pelo que fez e principalmente de suas pessoas mais próximas - como Peter e até seu próprio filho Dio - que poderia nunca o fazer se orgulhar desta vitória apesar do risco que correu.

E falando no Profano, talvez este nunca teria a coragem e confiança para assumir a liderança dos moderados. Já que passou a maior parte de sua vida a sombra do pai, além do constante bullyng que sofreu durante a infância (sempre sendo salvo por sua amiga Rey). O que talvez o impedisse de até mesmo se dirigir até Ernas e encontrar a Grand Chase (Consequente, Rey também não encontraria este grupo, já que ela só foi até esta dimensão atrás de seu amigo). Sendo seu pai a pessoa responsável por intervir na Guerra Demoníaca (Humanos contra o Deus Demônio), tendo o primeiro e último embate contra o exército de Heitaros.

E não tão menos importante, um acerto de contas com Duel que mais tarde poderia ou não lhe custar finalmente a vida. Já que o Demônio Ancestral estaria mais poderoso por conta do estado de frênesi e guardaria um eterno ressentimento pelo antigo Líder dos Moderados lhe ter feito de trouxa.


Nellia ter finalizado Veigas devidamente

Outra sequência de eventos que poderia mudar com uma única ação de um personagem é o embate entre Veigas e Nellia que decidiria o líder dos extremistas. Na história da personagem, ela havia selado parcialmente os poderes do Destruidor para conseguir alguma vantagem contra o mesmo. O confrontando em seguida e praticamente ganhando a luta se não fosse sua arrogância em achar que estava a ponto de exterminá-lo. Com isto, Veigas se recupera ligeiramente e é quem manda a Soberana da Ganância dessa para uma melhor.

O ódio da personagem culminou tanto pelo fato de perder para seu eterno rival o controle de um dos exércitos mais poderosos do Mundo dos Demônios quanto ter experimentado a morte por conta de um erro cometido por ela. O que nos faz pensar automaticamente como e o que aconteceria se ela tivesse sido mais cuidadosa com este momento e conseguisse aniquilar Veigas naquele duelo.

Nellia é uma personagem que - como o próprio titulo sugere - almeja ter a posse de tudo que vê pela frente, incluindo até mesmo o controle de outros territórios como vemos no segundo capítulo de sua afinidade (Bem o contrário de Veigas que só deseja a destruição). O que indica uma tentativa - por mais que pudesse fracassar no final - do controle dos territórios moderados e quem sabe até mesmo de outras dimensões como o Mundo dos Mortos e Ernas (Acabando por levar uma sova da Grand Chase ou de quem mais estivesse por perto).

Outro ponto é que os planos de Heitaros pudessem ocorrer mais facilmente, já que dialogar com Nellia parece ser bem mais prático para o vilão, obtendo ainda sua lealdade e assim um respeito mútuo como há atualmente (Ou parece ter). Pois a própria personagem almeja a ambição e não vê nenhum problema em emprestar sua força aos outros desde que no final consiga o que quer (Como vemos em um dos capítulos da primeira temporada do Reino das Fofuras).

E principalmente, a Profecia dos 12 discípulos nunca ocorresse - pelo menos não da forma que se conhece - já que por razões óbvias, o Destruidor (~~vulgo Veigas) estaria fora de cena (A menos que Heitaros o revivesse só para esse fim. ~~O que particularmente penso que seria mais fácil chover groselha no Mundo dos Demônios que esse personagem deixar ser usado por alguém, rs). Podendo ser recontada de outra forma ou mesmo deixada de lado para que outro plano que envolvesse a Grand Chase entrasse em ação. 


Regis ter matado Tristan

Regis Wild era um lendário caçador de recompensas do Mundo dos Mortos e detentor do poder das Chamas Azuis (Quais Lupus e Lass herdaram), além de um grande amigo de Tristan. Porém, após Regis abandonar todos os princípios desse grupo de mercenários ao se tornar um soldado do Exército da Justiça dos Haros, Tristan se viu na necessidade de se vingar de todos traindo seus amigos mais próximos, incluindo a Regis da pior forma.

Descobrimos através do Epílogo do Mundo 6 (Torre das Memórias) que Regis só abandonou sua família pois foi atraído para uma armadilha feita por Tristan, que havia revivido o antigo amor do mercenário e mãe dos dois irmãos (Mellanie) para que pudesse emboscá-lo e entregasse a chave para a Torre das Memórias. Mas como esperado, Regis não se rende tão fácil e tenta seu último recurso num disparo utilizando o máximo de seu poder (Que o jogo dá a entender que foi em vão este sacrifício).

Apesar do poder das chamas Azuis ser poderoso, Tristan por alguma razão conseguiu sobreviver ao ataque e desencadeou todos os eventos que nos levam tanto ao golpe de estado no Mundo dos Mortos quanto ao roubo nos bastidores do Registro dos Mortos. O que claramente nos faz pensar se este antagonista tivesse encontrado seu fim ainda neste último duelo contra seu antigo parceiro de caçadas. 

A esta altura você que está lendo vai pensar, talvez Regis não tivesse abandonado a esposa e criasse assim os dois filhos com ela para finalmente formarem uma família completa. E visando esta possibilidade, ele finalmente encontraria a paz que procura, largando tanto as caçadas quanto o Exército da Justiça para se dedicar a ser um bom pai como deveria ser desde o começo. Assim sendo, tanto os laços entre pai e filhos quanto os dois próprios irmãos não seriam tão ásperos quanto conhecemos atualmente e talvez Lass não tivesse sido deixado no Circo dos Pesadelos ainda criança.

Mas em outra possibilidade, Regis ainda sim abandonaria novamente a esposa, mas desta vez para ter certeza que ninguém os machucariam por sua causa. Podendo até mesmo explicar a situação ao Exército da Justiça e pedindo para que estes fossem protegidos de certa forma. E quem sabe até, pedir o apoio da própria Rainha do Mundo dos Mortos (~~Conhecida na capa da kawaiipedia como Hwarin) que dificilmente iria recusar este pedido depois do que ele passou.

E não tão menos importante, o exército da Justiça - caso Regis optasse por continuar a liderar o grupo - tivesse um melhor encaminhamento, evitando todo o problema que causou/passou por serem enganados por Tristan. Já que Marcus e Russel respeitam e admiram o antigo general acima de tudo, e com certeza - como eles mesmo dizem - tivessem um melhor controle da situação se ele estivesse por perto.

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